Promovem o aborto entre as adolescentes

Através de memorandos internos do Centro para o Direito Reprodutivo
(CRR), veio à tona um plano impressionante para promover o direito
"das menores ao acesso ao aborto sem o consentimento ou notificação
dos pais", mostrando até onde os grupos pró-aborto estão dispostos a
ir, nos Estados Unidos e no estrangeiro...

Um memorando secreto pró-aborto revela plano
para promover o aborto entre adolescentes

Os defensores do aborto sempre disputam o direito da mãe sobre o
direito do filho - até ao momento do nascimento. Eles lutaram várias
vezes pelo "direito" das menores ao acesso ao aborto sem o
consentimento ou notificação dos pais.
Através de memorandos estratégicos internos obtidos a partir do Centro
para o Direito Reprodutivo (CRR), veio à tona este plano
impressionante mostrando até onde os grupos pró-aborto estão dispostos
a ir, nos Estados Unidos e no exterior.
Os memorandos são referentes ao "projecto para assegurar o direito
fundamental das menores ao acesso a todos os serviços reprodutivos de
saúde confidencialmente", como tem sido "sempre uma das nossas áreas
prioritárias".
O CRR admite que parte do seu plano para o direito internacional ao
aborto é "desfazer a noção de que os direitos dos pais são uma
justificação adequada para impor uma carga adicional às menores que
procuram o aborto ou outra assistência a saúde reprodutiva".
Além de "deter os esforços que requerem o envolvimento dos pais das
menores que procuram anticoncepção e aborto", a estratégia pró-aborto
deve enfatizar os direitos das menores sobre os direitos dos pais,
"assegurando a capacidade das menores para autorizar todos os serviços
de saúde reprodutiva", e "estabelecer o direito das menores a uma
informação abrangente sobre saúde sexual e reprodutiva".
Enfim, estão a preparar-se para dar às menores os mesmos direitos dos
adultos, até mesmo o direito de serem sexualmente activas.
"Provavelmente teremos que enfrentar a questão politicamente difícil
sobre se as menores têm o direito de praticar o sexo (e mais
generalizadamente, se as menores devem ser tratadas como adultas)" -
admite o CRR no documento.
A estratégia está a ponto de redefinir o abuso para fins de denúncia,
pois eles também têm em vista "reverter as exigências de denúncia de
abuso infantil quanto a relações sexuais não-abusivas", o que
incluiria o estupro estatutário.
O escritório de advocacia pró-aborto admitiu que o movimento
pró-aborto possui uma oposição significativa.
"Em termos do envolvimento dos pais para um aborto, temos uma grande
quantidade de casos federais legais contra nós (o que torna a nossa
campanha mais difícil)" - declara o documento do CRR. Noutra parte do
texto, "existe uma oposição crescente entre as menores ao aborto e em
ser pró-escolha (ou existe pelo menos uma campanha nacional pró-vida
direccionada aos adolescentes que está conseguindo mais atenção do
público)".
Os organizadores de um web site com o objectivo de ajudar a educar os
adolescentes e ajudá-los a encontrar alternativas para o aborto
disseram que eles agradecem o reconhecimento. "StandUpGirl.com, embora
completamente superado financeiramente por organizações como a Planned
Parenthood (e sites [que promovem o sexo e o aborto]), tem conseguido
atrair quase 3 milhões de jovens no últimos dois anos e meio" - disse
Paul Harmon da Oregon Right to Life. "Aprendemos como alcançar o nosso
público com bastante eficiência. Esta eficiência ajuda, de certa
forma, a atenuar a enorme vantagem financeira da Planned Parenthood".
"Se eles estão preocupados connosco na nossa actual conjuntura, as
suas organizações devem estar a ficar ricas, mas vazias" - concluiu
Harmon.
Entretanto, a campanha pró-aborto está pronta a aumentar os seus
esforços para superar a oposição das menores, dos seus pais e dos
tribunais.
"Estamos a ver que os opositores estão a pressionar para diminuir os
direitos das menores, então temos de ver o que podemos fazer para
contra-atacar" - declara o documento.
De acordo com o memorando interno, «contra-atacar» significa que os
principais grupos médicos serão consultados para poderem desenvolver
uma política pública estabelecendo a competência das menores e a
necessidade de confidencialidade. Onde forem encontradas falhas nas
evidências que apoiem a sua posição, os grupos pró-aborto irão
"preencher as falhas com pesquisas adicionais, e desenvolvimento de
testemunhas peritas no assunto".
A estratégia deles para o litígio terá três faces: "desafiar as
questões da confidencialidade e do consentimento", e "desafiar o
envolvimento dos pais nos tribunais federais", e usar "os casos dos
tribunais estaduais para estabelecer o direito das menores". Por fim,
ao detalhar uma estratégia pró-aborto internacional, o CRR irá
"desenvolver um componente internacional" ao seu plano de enfraquecer
os direitos dos pais nos Estados Unidos.

Paul Nowak, in LifeNews.com, 18 de Dezembro de 2003, tradução livre:
Sandra Katzman

[adaptação para português por pensaBEM.net]

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