Preservativo?

O Centro de Controlo de Doenças de Atlanta, (onde se encontra o centro
mundial de investigação e acompanhamento da Sida) recomenda: «Os
indivíduos que se podem ter contagiado com o HIV, ou que estão já
contagiados deveriam estar conscientes de que o uso do preservativo
não pode eliminar por completo o risco de se contagiar ou de contagiar
outros indivíduos».
As últimas investigações demonstram que os poros do látex do
preservativo são uma autêntica auto-estrada de entrada para o vírus do
HIV.
O Dr. Johanes Lelkens, professor emérito da Universidade de Maastricht
adverte que os preservativos não conseguem evitar totalmente a
gravidez, apresentando uma taxa de 12% de falibilidade como método
anticoncepcional e que a sua taxa de falibilidade é muito maior quando
se trata de proteger do contágio do vírus da Sida, cuja dimensão é 30
vezes menor que a cabeça de um espermatozóide: «O HIV é um pequeno
disco de 0,1 micra de diâmetro. Actualmente, os testes eléctricos de
permeabilidade dos preservativos são capazes de localizar poros de 10
e 12 micra, ou seja, poros 100 a 120 vezes maiores do que o vírus da
Sida».
C. M. Roland, do Naval Research Laboratory de Washington, descobriu
canais de 5 micra de diâmetro que atravessam a parede de um lado ao
outro: «…ou seja, existem corredores em que o exterior do preservativo
comunica com o interior, e estes corredores possuem um diâmetro 50
vezes maior que o HIV».
Uma investigação de R.F. Carey que foi publicada na Sexually
Transmitted Diseases, demonstrou as mesmas conclusões referidas
anteriormente. Carey introduziu microesferas de polietileno do mesmo
diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado o teste,
submetendo-as a variações de pressão análogas às que se produzem numa
relação sexual: um terço deles perdeu cerca de 0,4 a 1,6 nanolitros.
Numa relação sexual de dois minutos com um preservativo que perde um
nanolitro por segundo, passariam 12.000 vírus.

(in O Canto e as armas)

Lei e selva