2. O termo homossexualidade apesar de bastante consagrado é um vocábulo sem sentido nos termos em que é usado. Essa palavra de facto não significa mais do que: mesma sexualidade. Assim qualquer pessoa que declare: eu sou homossexual, está tão só a proferir uma tautologia, isto é, está dizendo: eu sou mesmo sexual ou sexuado ou ainda eu sou do mesmo sexo. É caso para perguntar, pois de que sexo é que haveria de ser? Este termo foi fabricado com o propósito (a documentação sobre isso é abundante) de iludir as pessoas retirando a carga negativa, porque reveladora da verdade, associada ao termo sodomita. – a manipulação da linguagem sempre precedeu a manipulação da sociedade. A palavra sodomia foi usada através dos séculos para indicar a perversidade dos actos praticados pelos sodomitas.
Os actos sodomitas são, por natureza, incapazes de realizar a união característica que se dá entre o homem e a mulher. Os corpos do homem e da mulher são evidentemente feitos para a união entre os dois. Como o homem e a mulher são pessoas corpóreas ou se quisermos corpos pessoais a visibilidade do corpo traduz, exprime e realiza a unidade das pessoas na doação recíproca do acto conjugal. No ser humano a reprodução natural só se obtém através de um único organismo reprodutor que se forma unicamente através da união entre um homem e uma mulher. É também isto que significa a palavra e os dois serão uma só carne. O homem e a mulher assim unidos são um único organismo reprodutivo. Este organismo pode, por razões alheias à vontade dos cônjuges, ser incapaz de gerar, mas o acto por eles realizado continua a ser um acto de tipo reprodutivo e a sua união forma na mesma um só organismo.
Os sodomitas não estão impedidos de casar, por nenhuma legislação contemporânea. Qualquer homem sodomita pode casar com qualquer mulher sodomita ou não. E o inverso também é verdadeiro. Não existe, portanto, nenhuma discriminação a seu respeito. Convirá, de qualquer modo, adiantar que não há só discriminações injustas mas também as há justas.
3. O Estado tem de garantir que as pessoas enquanto pessoas são respeitadas nos seus direitos. Não tem de institucionalizar e promover desejos ou preferências afectivas ou sexuais. Se o fizer em relação aos sodomitas não poderá invocar nenhuma razão para não o fazer também em relação à bigamia, à poligamia, à poliandria, ao incesto entre adultos, à bestialidade, também intitulada “amor inter-espécies”, e inevitavelmente à pedofilia a que já se chama “amor inter-geracional”.
4. Uma vez legalizado e institucionalizado o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo não haverá maneira de evitar a adopção de crianças por parte desses ditos “casais”. Produzir-se-ão com o apoio Estatal filhos em laboratório para prover as parelhas sodomitas e far-se-ão experiências novas e sucessivas na tentativa de fabricar filhos e de gestá-los em úteros artificiais introduzidos em corpos masculinos.
Nuno Serras Pereira
17. 09. 2008